Os animais são seres que tem emoções, ou seja, sentem medo, dor, fome. Mas infelizmente estão sendo criados em sistemas industriais intensivos cruéis para suprir a alta demanda de carne.

Doenças crônicas como diabetes, colesterol alto, hipertensão são menos vistas em pessoas que têm uma dieta diversificada, predominantemente a base de vegetais.

Sistemas de criação industriais intensivos utilizam antibióticos de forma indiscriminada para mascarar problemas de estresse crônico nos animais. Isso favorece o surgimento de bactérias multirresistentes, responsáveis pela morte de mais de 700 mil pessoas anualmente.

O uso da terra para a agropecuária foi responsável por 90% da perda de vegetação natural do Brasil de 1995 a 2019 (Mapbiomas). Grande parte do desmatamento está relacionada a produção de soja que é em sua vasta maioria destinada a alimentação de animais criados em sistemas industriais intensivos.

A destruição dos biomas, além de afetar milhões de animais silvestres, também impacta na sociedade e nas mudanças climáticas.

A produção de grãos como o milho e a soja responde por cerca de 49% de todas as vendas de pesticidas altamente perigosos. A dedicação esmagadora de recursos para produzir culturas para ração animal cria problemas duradouros, como escoamento de produtos químicos para cursos d‘água e toxicidade para agricultores e trabalhadores agrícolas, além da perda da biodiversidade.